Fibrose Pulmonar. O perfil da terceira idade mudou. Isso é fato. O avanço da medicina, a descoberta de novas formas de tratamento para doenças, melhores hábitos e condições de vida são alguns dos processos pelos quais o envelhecimento populacional está passando.
Só que uma das consequências desse processo é a mudança no perfil de doenças também. Geralmente, as enfermidades que acometem a terceira idade são crônicas, isto é, com sintomas que permanecem por vários anos, sendo necessário acompanhamento médico constante, seguido por exames periódicos e tratamentos regulares.
É o caso da Fibrose Pulmonar Idiopática, ou FPI, uma condição pulmonar grave, que atinge a população idosa e age de maneira progressiva, provocando o enrijecimento dos pulmões. Considerada rara, a sua prevalência é de cerca de 14 a 43 pessoas a cada 100 mil no mundo.
No Brasil, os dados estimados são de 13 a 18 mil pessoas. A doença apresenta sintomas bastante comuns, tais como:
Sintomas da Fibrose Pulmonar
– Tosse seca
– Falta de ar
– Cansaço que são agravados mediante esforços e a prática de atividades físicas.
Por isso, é comum que a doença seja confundida com outras condições mais frequentes, como insuficiência cardíaca e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) – quadro de bronquite crônica combinada com enfisema pulmonar.
Esses indícios da FPI também são facilmente confundidos com sinais de envelhecimento e, até mesmo, doenças cardiovasculares, o que faz com que o paciente não busque cuidado ou invista tempo no tratamento inadequado, enquanto a FPI avança rapidamente. “Por ser uma doença com diagnóstico difícil, o tratamento pode demorar a ser realizado. Com isso, o pulmão pode ir perdendo sua capacidade, dificultando a respiração e comprometendo as atividades do dia a dia”, explica o Dr. Carlos Carvalho, professor de pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Ainda sem cura, a Fibrose Pulmonar Idiopática apresenta uma taxa de sobrevida que pode ser pior do que muitos tipos de câncer. “A partir de 2016, foram lançados no Brasil medicamentos que podem diminuir o avanço da doença. O primeiro a chegar ao país foi o nintedanibe, medicamento que retarda a progressão da Fibrose Pulmonar Idiopática”, ressalta o médico.
A causa da FPI ainda é desconhecida, mas existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da enfermidade. Entre eles, estão:
Fatores de Risco
– Tabagismo,
– Exposição a diversos poluentes,
– Refluxo gastroesofágico,
– Infecção viral crônica,
– Fatores genéticos, entre outros.
Com tratamento contínuo e acompanhamento médico, é possível que os pacientes possam conviver melhor com a doença. Nintedanibe pode reduzir o seu avanço em até 50% e diminuir as crises de piora súbita que a fibrose pulmonar idiopática pode causar.
Em alguns casos, como tratamento complementar, também podem ser indicadas a reabilitação pulmonar e suplementação com oxigênio.
Nem sempre as famílias dão a devida atenção a esse quadro, porque consideram que a falta de ar e menor disposição sejam características naturais na vida dos idosos.
No entanto, o envelhecimento não deve representar uma limitação da qualidade de vida, como explica o Dr. Carvalho: “quando os sintomas se tornam frequentes, podem ser indícios de Fibrose Pulmonar Idiopática e, nesse caso, é recomendado que o paciente e sua família procurem o pneumologista”. Nesse sentido, o suporte de cuidadores e familiares tem um papel central na saúde e no cuidado dos idosos”.
Eu adquiri a Fimose Pulmonar, após o tratamento (quimioterapia), para o linfoma (câncer) Sou de Coimbra, cidade universitária,Portugal.
Gostava de saber, como posso aliviar e evitar a progressão da doença, visto que a mesma não. tem cura.
Os meus cumprimentos e fico a aguardar resposta
Maria, tudo certo? É sempre importante consultar um médico para que passem o diagnóstico e tratamento correto.
O meu marido tem fibrose pulmonar idiopatica desde 2014 mas nunca quis ser tratado há um ano para cá tem findo a piorar qualquer esforço é um cansaco enorme agora até a falar já se cansa